Autumn Rose

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Como viver a menopausa com qualidade de vida"



Desde o nascimento estamos em processo de envelhecimento, mas, e se esse fato for encarado como renovação? Se todo homem é uma ilha, cada mulher é um universo, pois as mudanças físicas, psicológicas, sociais e culturais desse gênero são mais intensas. Da primeira menstruação, passando por gestação ou não, a mulher chega à menopausa, o que não precisa ser um martírio.

De acordo com a médica ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues, o climatério compreende todo o período de transição para a menopausa e geralmente a antecede em até dois anos. "É semelhante à adolescência, em que ocorre uma variação hormonal, irritabilidade, alteração de humor, ciclos menstruais irregulares. Os hormônios se vão, enquanto que na adolescência eles estão vindo. A menopausa ocorre quando a mulher fica um ano sem ter menstruação", explica.

É nessa transição que ocorre a diminuição dos hormônios e uma série de outros sintomas desagradáveis. O campeão do ranking de queixas é o fogacho, seguido pela depressão e diminuição da libido sexual. O fogacho ou "calorão", como é descrito por muitas mulheres, são ondas de calor intenso, que surgem a qualquer momento, e incomoda muito, pois como não há o que abrande, o remédio é esperar passar.

Aí vem a depressão, motivada por aspectos físicos e psicológicos. Nesse período a mulher tem uma queda acentuada na produção de colágeno e elastina, piorando a aparência da pele e dos cabelos. Pode ocorrer ainda aumento de peso acompanhado da dificuldade de eliminá-lo

Para completar o pacote, a perda da libido sexual. Fisicamente ocorre a secura vaginal, em virtude da diminuição dos hormônios femininos. Sem essa lubrificação natural, a relação sexual passa a ser marcada por dores e incômodos. A mulher, que tinha uma vida sexual ativa e feliz, se vê tolhida em seu desejo e passa a se sentir insegura em relação ao seu parceiro e a si própria.
Por Cristina Novais - Jornalista

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