Quero através deste blog dividir e preservar artigos e vídeos relacionados a fotografia, música, poesia, política, cinema, fatos interessantes enfim, tudo o que vivenciamos no passado e na atualidade, que precisam ser conservados por fazerem parte da história de cada um de nós.
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta comtriunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade,
Nem sei bem porque resolvi falar desse Natal, que talvez tenha sido o mais doloroso da minha vida, mas que também me trouxe um enorme aprendizado. Não me recordo agora em que ano foi,acho que 88 ou 89 mas já se vão mais de vinte anos. Estávamos num ano muito difícil, meu sobrinho de 16 anos estava com câncer no pulmão e já sabíamos que o fim estava próximo, por isso resolvemos fazer um Natal especial, apesar da tristeza. Nessa época, ele apesar de muito debilitado não estava hospitalizado. Estava fazendo tratamento alternativo em casa. Começamos os preparativos para a festa e ele era o mais animado. Fez questão de montar a árvore comigo e fez muitos, mas muitos planos para a noite de Natal. Finalmente chegou 24 de dezembro e como todos os anos, nos reunimos em família para comemorar o nascimento de Jesus e por estranha ironia, também nos despedíamos, sem saber, do nosso amado Júnior. Tentamos ter uma noite alegre: trocamos presentes, ouvimos músicas(ele era fã incondicional dos Titãs), fizemos a ceia e naquele dia ele foi liberado para comer o que desejasse, rezamos, pedindo a Deus intimamente que nos confortasse nesses momentos tão difíceis. Meu irmão era o que mais sofria, nitidamente. Não suportava ver seu filho tão jovem e tão belo ser consumido dia após dia pela doença maldita. Mas o menino era um guerreiro, um verdadeiro campeão, nunca se lamentou, nem derramou uma única lágrima sem que fosse pelas dores, nunca pela situação em si. E naquele Natal ele estava radiante, mesmo sem um único fio de cabelo, sorria muito e brincava com todos. Cantava com os Titãs " eu me perdi na selva de pedras, eu me perdi. Homem primata, capitalismo selvagem..." Lembro como se fosse hoje! Eu o amava muito e ele a mim. Tínhamos uma sintonia muito grande, às vezes as palavras não eram necessárias, nos comunicávamos com o olhar. Ele adorava quadros com imagens estranhas e abstratas. Resolvi, naquele Natal, presenteá-lo com um quadro que escolhi no auge da minha emoção. Eram duas figuras entrelaçadas num abraço, a mulher era uma figura humana e o homem metade humano e metade animal, um lobo na verdade. Era lindo e muito expressivo. Não esqueci jamais o que vi em seu rosto quando abriu o presente. Era como se estivesse realizando um sonho! uma alegria que nos contagiou a todos. Seus olhos ganharam um brilho maravilhoso. Apesar de tudo, conseguimos fazê-lo muito feliz na sua última noite de Natal. Júnior nos deixou em abril do ano seguinte.Até hoje nos lembramos do último Natal com o nosso campeão.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Despedida
Por mim, e por vós, e por mais aquilo que está onde as outras coisas nunca estão deixo o mar bravo e o céu tranqüilo: quero solidão. Meu caminho é sem marcos nem paisagens. E como o conheces ? - me perguntarão. - Por não Ter palavras, por não ter imagem. Nenhum inimigo e nenhum irmão. Que procuras ? Tudo. Que desejas ? Nada. Viajo sozinha com o meu coração. Não ando perdida, mas desencontrada. Levo o meu rumo na minha mão. A memória voou da minha fronte. Voou meu amor, minha imaginação ... Talvez eu morra antes do horizonte. Memória, amor e o resto onde estarão? Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra. (Beijo-te, corpo meu, todo desilusão ! Estandarte triste de uma estranha guerra ... ) Quero solidão.
Já chorei vendo fotos e ouvindo musica; Já liguei só para ouvir uma voz; Me apaixonei por um sorriso; Já pensei que fosse morrer de saudade; E tive medo de perder alguem especial... (e acabei perdendo) Já pulei e gritei de tanta felicidade; Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!" Já abracei para proteger; Já dei risadas quando não podia; Já fiz amigos eternos; Amei e fui amado; Mas tambem já fui rejeitado; Fui amado e não amei... Charles Chaplin
Eu amei Eu amei, ai de mim, muito mais Do que devia amar E chorei Ao sentir que iria sofrer E me desesperar
Foi então Que da minha infinita tristeza Aconteceu você Encontrei em você a razão de viver E de amar em paz E não sofrer mais Nunca mais Porque o amor é a coisa mais triste Quando se desfaz Vinícius de Moraes
02 quilos de Filhote ou o peixe de sua preferência
Suco de dois limões
Sal a gosto
2 dentes de alho amassados
2 pimentões verdes cortados em pedaços grandes
2 tomates cortados em quatro partes
2 cebolas cortadas em quatro partes
1 pimenta dedo de moça partida ao meio sem as sementes
4 batatas cortadas em quatro partes
1 cenoura cortada em pedaços grandes
6 ovos cozidos
1 maço de cheiro verde picado
Azeite a gosto
1 vidro pequeno de leite de coco ou se precisar, mais um pouco.
Modo de Preparo:
Deite as postas do peixe em uma bacia e as envolva com o suco dois limões, o sal e o alho. Deixe pegar gosto por cerca de meia hora.
Numa panela coloque para aquecer um pouco de azeite e acrescente as postas de peixe. Por cima coloque uma parte dos temperos: pimentão, cebola, tomates, um pouco de cheiro verde e a pimenta. Refogue um pouco sem mexer e após isso acrescente dois copos de água para formar o caldo ou o quanto prefira. Deixe cozinhar até que a carne do peixe fique macia.
Feito isso, pegue um pouco do caldo do peixe, coloque numa panela e cozinhe as batatas e a cenoura. Na panela com o peixe cozido acrescente as batatas, a cenoura e o caldo do cozimento, os ovos e o restante dos temperos. Coloque então o leite de coco, um fio de azeite e o restante do cheiro verde. Tampe a panela para que os temperos murchem um pouco.
Para preparar o pirão, coloque um pouco do caldo fervendo numa tigela e acrescente farinha o quanto baste para que fique um pirão mole. Jogue por cima um punhado de cheiro verde. Sirva em seguida.
Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer... E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro. Mário Quintana
É simples saber se o que você tem é fé ou é apenas uma ideologia. Ideologias precisam ser defendidas. Quem defende uma ideologia sempre está em posição privilegiada diante dos leigos. Na boca do apologeta, a ideologia é sempre para os outros e contra os outros. Na boca de quem tem fé, a fé é sempre para si e contra si. O apologeta diz: "Miserável homem que és." O santo diz:"Miserável homem que sou."
Fui indicada pela querida amiga Neusa para dar prosseguimento a essa brincadeira que consiste em postar dez vídeos musicais e escolher oito amigos, sendo quatro meninos e quatro meninas. Vamos tentar para ver se dá certo!
Esta música me faz flutuar! Me deixo envolver pelas notas musicais e fico a sonhar...lembranças tomam conta de minha mente e me transporto no tempo.
Linda música de Chico Buarque de Holanda na bela voz de Maria Gadú. Maravilhosa de se ouvir.
Amo de paixão esta música pelas lembranças que me trazem.
Homenagem a grandes amigas que jamais esquecerei.
Música linda na voz igualmente linda desta maravilhosa intérprete que tão cedo partiu.Inesquecível!!
Lindo, apenas isso!
Minha musa!
Lembranças da minha terra, da minha gente. Belém, minha flor morena!
O deserto que atravessei, ninguém me viu passar...
Tô com sintomas de saudades, tô pensando em você...