Quero através deste blog dividir e preservar artigos e vídeos relacionados a fotografia, música, poesia, política, cinema, fatos interessantes enfim, tudo o que vivenciamos no passado e na atualidade, que precisam ser conservados por fazerem parte da história de cada um de nós.
Autumn Rose
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Game Over
Ontem nos reunimos para almoçar na casa de minha irmã para comemorar o aniversário de meu sobrinho, e algo me chamou muito a atenção. Meu sobrinho, que em breve estará se casando, vestia uma camisa que a princípio me pareceu bem engraçada, mas que depois me provocou inúmeros questionamentos.
O que na verdade significa hoje para os jovens o casamento? Será que eles realmente acham que o casamento põe fim a liberdade, ao individualismo? Que ao casarem estão condenados a viver numa espécie de prisão?
Casar não é fácil, isso todos nós sabemos. Mas ao contrário do que algumas pessoas pensam, é plenamente possível ser feliz no matrimônio e prolongá-lo para o “até que a morte os separe” com um relacionamento harmonioso e sadio, sem faltar amor. É lógico que a estabilidade no casamento não é eterna, e nem deveria ser, haja vista que todos passamos por mudanças constantes. O segredo para conservar ou salvar um casamento não é manter uma relação estável, mas saber mudar junto.
O Casamento não é uma chamada para o encarceramento, prisão ou escravidão, no sentido de perda total de liberdade e de individualidade. A unidade do casal não pode ser doentia. No amor não há sentimento de possessão. Acredito que é muito importante que o casal compartilhe os seus sonhos. Com o tempo é normal que os desejos e ambições do marido e da esposa mudem, mas o importante é que ambos saibam lidar com as diferenças e aprendam a respeitar a vontade e os sonhos um do outro.
Carl A. Whitakar, diz que: "quanto mais você é livre para ficar com os outros, especialmente com o seu cônjuge, mais você se sente livre consigo mesmo". A questão é: Qual é o grau de liberdade e independência necessário para que a relação continue viva e abrigue possibilidades de desenvolvimento pessoal?
Eu penso assim, que se uma pessoa é possessiva e tolhe à liberdade do parceiro, o companheirismo deixa de existir. À medida que o amor cresce, também crescem a liberdade, a responsabilidade e o próprio amor. O casamento se torna problemático quando uma das partes enxerga as horas de separação, a individualidade e o espaço como ameaças. Para essa pessoa, a individualidade significa falta de amor e descaso. Ela só se sente amada quando está ao lado do outro. A meu ver, ambos precisam ter uma liberdade responsável, e individualidade para crescerem e assim fortalecer o amor que os une. Mas veja bem, o casal deve estar atento para o perigo de usar a liberdade de forma destrutiva, cuidando para que nenhum dos dois sofra.
Vale lembrar que o casamento é uma relação de troca, onde é preciso dar para receber e vez por outra, se colocar no lugar do outro para ver se é legal ser casado com você ou se algo precisa ser mudado!
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Verdade! O garoto tá morrendo de medo.
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