Autumn Rose

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sustentabilidade



O planeta está chegando num ponto cada vez mais crítico, observando-se que não pode ser mantida a lógica prevalecente de aumento constante do consumo. Já se verificam os seus impactos no plano ecológico global.
Sabemos que se trata de um tema muito complexo, pois as possibilidades de fixar limites são politicamente problemáticas, em qualquer parte do planeta. Na verdade, nunca tinha parado para pensar muito nisso, mas a situação exige que tomemos uma posição.
Será que estamos numa encruzilhada? O caminho existente é mais do que problemático em termos ecológicos, quase sem saída pelos métodos convencionais. A exploração crescente dos recursos naturais dessa maneira coloca em risco as condições físicas de vida na Terra, na medida em que a economia capitalista exige um nível e tipo de produção e consumo que são ambientalmente insustentáveis.
O que significa, portanto, promover uma política de consumo sustentável que leve em conta dois eixos – a realidade dos limites ecológicos da Terra, de um lado, e de outro, que promova justiça social e seja politicamente viável?
Nos últimos anos, houve alguns avanços na forma de pensar e agir. O grande desafio é de influenciar e modificar o pensamento das pessoas em relação ao consumo.
Pense bem: de quantos pares de sapato, de quantas bolsas você precisa para sobreviver? Na verdade, na verdade de nenhum, certo? Mas o que isso tem a ver com sustentabilidade? É simples. A fabricação de sapatos e bolsas ( peguei como exemplo por que sou consumidora compulsiva) consome energia elétrica e produz uma enorme quantidade de sobras que vira lixo puro.
E mesmo sem precisar, você e eu compramos sapatos e mais sapatos só porque a indústria da moda diz que determinada cor, salto, modelo, enfim, saiu da moda. E é assim com todo o resto de coisas que compramos e compramos, por que o mercado diz que já é hora de trocar por um mais moderno, mais bonito.... o resultado de tudo isso?
Consumimos mais do que a terra pode fornecer e se recuperar, por isso estamos à beira de um grande colapso ambiental. E agora, entre a cruz e a espada? Eu também, mas vamos pensar seriamente sobre isso e tentar mudar a situação.

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